Amor(es) Verdadeiro(s)

Amor(es) Verdadeiro(s)

“Amor(es) Verdadeiro(s)” nos lembra que é necessário não apenas escolher amar alguém, mas qual versão de si mesmo você ama mais.
“Amor(es) Verdadeiro(s)” nos lembra que é necessário não apenas escolher amar alguém, mas qual versão de si mesmo você ama mais.

Sabe aquela frase “não julgue o livro pelo filme”? Normalmente ela é usada para espinafrar adaptações que não conseguem transmitir para as telinhas e telonas a essência do que estava lá no papel. Felizmente, esse não é o caso de “Amor(es) Verdadeiro(s)”.

No livro homônimo da escritora pop Taylor Jenkins Reid, acompanhamos a história de Emma Blair, que se casou com Jesse quando tinha vinte anos. Mas uma tragédia acaba separando os dois: enquanto sobrevoava o Pacífico o helicóptero de Jesse desaparece – e com ele o amor da vida de Emma. Depois de anos de luto, ela reencontra um velho amigo, Sam, que lhe mostra que é possível se apaixonar novamente. 

“Amor(es) Verdadeiro(s)” nos lembra que é necessário não apenas escolher amar alguém, mas qual versão de si mesmo você ama mais.

Quando os dois ficam noivos, Emma sente que a vida lhe deu uma segunda chance de ser feliz. Pelo menos é o que parece, até que… Jesse é encontrado vivo e tenta voltar para sua casa e esposa (oi, “Pearl Harbor”!). Agora com um marido e um noivo, Emma precisará descobrir quem ela é e o que quer, enquanto tenta proteger todos que ama.

A obra que tinha tudo pra ser um clichê com alto teor de glicose se prova magnificamente profunda. Com uma fotografia muito bem feita e atuações que misturam o cômico com o dramático em boas proporções, o filme traz um interessante contraponto a obras como “Náufrago” e “As Aventuras de Pi”. Afinal, o que acontece com a vida de quem fica? O que fazer para superar a dor do luto? E como lidar com a volta de mortos que você já não sabe mais se conhece?

“Amor(es) Verdadeiro(s)” nos lembra que é necessário não apenas escolher amar alguém, mas qual versão de si mesmo você ama mais.

“Amor(es) Verdadeiro(s)” nos lembra que é necessário não apenas escolher amar alguém, mas qual versão de si mesmo você ama mais. A obra deixa o coração quentinho e apertado ao mesmo tempo, com reflexões e cenas divertidas sobre amor próprio e ao próximo, independência, autoconhecimento e coragem para correr atrás dos sonhos. Pode separar os lencinhos, as lágrimas de gargalhada e puro sofrimento vão se misturar com muita facilidade. 

PS: na entrada da cabine, ganhamos o livro. Ainda não tive a chance de iniciar a leitura, mas desconfio que a presença de Taylor Jenkins Reid como co-roteirista se mostra proveitosa para uma realização bem acima da média. Nos cinemas brasileiros a partir de 18 de maio. Não perca!

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