“Creed 3” é, como você pode imaginar, o 3o filme da franquia Creed e também o 9o do universo de Rocky Balboa, um dos personagens mais amados da história do cinema. Bom, ao menos para os amantes de filmes de hominho!
Antes de falar sobre essa produção, é legal reforçar que esta é a primeira das nove produções que tem zero Sylvester Stallone: apesar de ser creditado como produtor, seus pitacos no roteiro não foram levados em consideração e ele não aparece nem mesmo em flashbacks. Inclusive, dizem por aí que o clima deu uma azedada depois da MGM recusar bancar a produção de “Rocky 7”.
Passando dos bastidores pro ringue, Adonis Creed está no topo do mundo do boxe, e, aposentado, prospera tanto na carreira de empreendedor (à la Daniel Larusso, em “Cobra Kai”) quanto na vida familiar (sua filha já tem cerca de 7 anos). E é nesse contexto que seu amigo de infância e ex-prodígio do boxe, Damian, ressurge depois de cumprir uma longa sentença na prisão.
Ansioso para provar que merece sua chance nos ringues profissionais, Damian pede ajuda para Creed. Mas a verdade é que, por dentro, o cara não está nada satisfeito com o fato de Adonis ter “tomado seu lugar” nos ringues e na história. E bem, aí você já sacou: os dois terão que literalmente lutar para enfrentar suas diferenças do presente e fantasmas do passado.
No elenco, Michael B. Jordan e Tessa Thompson seguem convencendo como o casal protagonista. Mas o destaque, dessa vez, fica por conta das ótimas adições: o lutador mexicano Felix Chavez, vivido pelo pugilista profissional José Benavides Jr, Amara Creed, interpretada pela ótima Mila Davis-Kent e claro: o antagonista Damien “the Diamond”, feito por um cada vez melhor Jonathan Mayors (que, depois do Kang lá no mundo Marvel, acumula seu 2o papel de vilão no ano). Todos estão bem e devem permanecer no Creedverso.
Pra fechar o pacote de um filme que entrega tudo que promete – incluindo o roteiro que joga no seguro, com o bom e velho uso do boxe e dos limites físicos como metáforas para superação psicológica e pessoal – é bacana lembrar que Michael B. Jordan faz aqui a sua estreia na direção de um longa-metragem. E não é que o cara se saiu surpreendentemente bem? Fã de mangás e animes, MBJ incorpora essa estética à produção e consegue extrair alguns dos momentos mais poéticos da franquia.
Com apenas um final de semana em cartaz, o filme já ultrapassou os 100 milhões de dólares de faturamento, e há a expectativa dele se tornar o mais rentável da trilogia criada até aqui. É, seu Rocky: o velho garanhão italiano pode estar aposentado, mas a magia de seu legado parece cada ano mais longe de abrir contagem.
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